O iluminismo é a corrente filosófica que busca interpretar a verdade, mediante o racionalismo.
É isso que ocorre, quando o homem racionaliza a fé! rsrs |
Alguém já disse que “o Iluminismo é o pai do Liberalismo Teológico”. rsrs
Os liberais transformaram a teologia em antropologia, pois, para eles, tudo que a bíblia diz sobre Deus, na verdade é sobre o homem, que ela fala. E, mais, Relativizaram o Jesus histórico e as escrituras.
Os liberais transformaram a teologia em antropologia, pois, para eles, tudo que a bíblia diz sobre Deus, na verdade é sobre o homem, que ela fala. E, mais, Relativizaram o Jesus histórico e as escrituras.
No inicio do século xx, a igreja estava decante na Europa, tomada pelo liberalismo. Nesse ínterim, surge o alemão Karl Barth, atacando o subjetivismo liberal, e criticando os relativizadores das escrituras, resgatando a autoridade da bíblia e de Cristo. Conclamou o povo, a voltarem a escutar a voz de Deus nas escrituras, dizendo: “Deixa Deus ser Deus, e que a igreja retorne a fonte das coisas espirituais”. Tanto liberais quanto conservadores, passam a enxergar a teologia de Barth, como sendo uma readaptação da velha ortodoxia, a nova realidade da igreja, passando a chama-la de Neo-Ortodoxia.
O caminho percorrido por Barth, inspirou outros teólogos, como os alemães: Bultman e Paul Tillich.
A posição firme da neo-ortodoxia, freou o crescimento do liberalismo.
No entanto, com o passar do tempo, os adeptos da neo-ortodoxia não continuaram com o embate ao liberalismo, pelo contrário, para evitar debates científicos e históricos com os mesmos, criaram duas esferas de interpretação.
A historia real e a historia sagrada.
Exemplificando: Quando perguntado: A ressurreição de Cristo aconteceu?
O neo-ortodoxo responde, dizendo: Isto é irrelevante, pois a ressurreição é um fato histórico, e como todo fato histórico, tem que ser comprovado pela história. Portanto, o que realmente nos interessa, é a mensagem que a historia sagrada da ressurreição de Jesus transmite. (pobre Jesus)
Portanto, as questões conflituosas com os liberais, foram resolvidas....
No meu ponto de vista, tanto Barth quanto os seus seguidores, trouxeram uma coisa positiva, que foi o resgate do brado Sola Scriptura, ainda que para Barth a Palavra de Deus fosse o verbo encarnado Cristo e não a Bíblia propriamente dita. Para Barth, um encontro com Cristo existencialmente que tornava a Bíblia palavra inspirada, pois a inspiração verbal era o Cristo. Pois para ele, a bíblia não era estática, mas dinâmica.
No entanto, esse pensamento:
1º Preconiza a transcendência divina, relativizando a imanência de Deus.
*Portanto, para os adeptos desse pensamento, o poder de Deus não está ativo e presente na história da humanidade, encontrando-se nulificado. Para mim, as ações divinas acontecem no tempo e espaço da história, desenvolvendo a providência reconciliatória.
2º Afirma que, a mensagem é o que importa.
* Ora, tanto o judaísmo quanto o cristianismo, são religiões baseadas em historias passadas, que alicerçam a nossa fé no presente. Como se a historicidade de Adão não fosse fato relevante à construção teológica e até à apresentação da pessoa de Cristo nos escritos paulinos.
Com isso, não estou dizendo que toda a bíblia seja discernida literalmente, mas, subjetivizar a essência histórica de Cristo, não passa de simbolismo idiotado, na tentativa de fustigar a fé.
Concluo dizendo que as minhas crenças em Deus, não são baseadas na racionalidade humanóide. Claro que a razão é importante, mas não essencial. Pois, reconheço a capacidade dada por Deus de pensar, raciocinar e discernir, possibilitando ao homem ir além da verdade aparente(tangível) e essencial(intangível), se não fosse assim, ainda estaríamos na primitividade da consciência e na idade das cavernas rsrs.
No entanto, a razão pura é diametralmente oposta "ao entrarmos pelo caminho da fé".
Pois, não consigo conceber a idéia da razão se apropriando da verdade/Deus, no entanto, creio na verdade/Deus se apropriando da razão, mediante a experiência de fé promovida pela graça divina.
Essa experiência, me faz crer tanto na imanência quanto na transcendência divina, ou seja, num Deus, cujo poder está ativo e presente na história da humanidade.
Enfim... é uma questão de fé...
Isso não significa ser irracional, mas ter uma nova consciência, uma nova mente, que raciocina com as categorias do evangelho, baseado nas palavras de Jesus: "Porque, bem-aventura não é o que viu e creu, mas o que não viu e creu".
Enfim... é uma questão de fé...
Isso não significa ser irracional, mas ter uma nova consciência, uma nova mente, que raciocina com as categorias do evangelho, baseado nas palavras de Jesus: "Porque, bem-aventura não é o que viu e creu, mas o que não viu e creu".
Por Carlos Herrera
Bom fim de semana a todos!
14 Deixe seu comentário!:
O texto ficou um pouco longo..ok
como disse no texto..acho que nem tudo se interpreta literalmente na biblia...mas relativizar Jesus, isso é demais...
Bultmam, uma vez perguntado, sobre se cria em Jesus ele respondeu: Claro que sim...
e neste crucificado?...
respondeu: sim, claro! porem não como vcs creem, pois creio que Jesus ressuscitou na pregação e no coração dos seguidores..
absurdo!
Tive a colaboração do Franklin..
agora, se ele vai concordar ou não..
Ah..consultei alguns autores..
Grande Mano Herrera..sempre um otimo texto para nossa edificação
Valeu Marcony..amigo,bom fim de semana
como sempre seus texto são preciosos demais.Sola Scriptura, Sola Christus, Sola Gratia, Sola Fide, Soli Deo Gloria. Paz!
Como disse...é questão de fé
Estou festejando 100 seguidores
passa lá
Valeu Rô..vamos nessa, caminhando na verdade que nos conduz ao trono de Deus..bjs
Sonia...vou passar lá..bjs
Obrigado Carlos,
Sabe que não tinha pensado nisso... quem foi a centésima pessoa?!!
É algo que tenho a agradecer, não é mesmo?
Novamente obrigado e espero contar contigo em muitas comemorações!
Bom final de semana
Carlão Herrera rs, vamos fazer um "bem bolado" entre transcendência e imanência, e lançar no mercado uma teologia em parceria, pra juntos vendermos muitos livros rsrsrs.Talvez um bom título de início seria: "O Cristo hindu tântrificado".Posso mandar começar a imprimir os 10 milhões de exemplares do 1º lote rsrsrs.Valeu mano, vc discorreu bem sobre o assunto.Abração, Franklin.
Caro Herrera, o que acho interessante é que os mesmos princípios que regem o liberalismo, dirige muitas convicções de quem a piori não se encaixa no liberalismo; não sei se estou sendo claro, mas vejo na igreja brasileira, parte dela abraçando não um liberalismo de forma clássica, mas suas raízes e princípios, que encontram morada até no misticismo ou mesmo legalismo. Para mim o princípio do legalismo, misticismo, etc. é o mesmo do liberalismo (apenas se muda as consequências, meios e aparência); e tudo ocorre pela falta de fé em Cristo Jesus e na Palavra de Deus. Abraços, Graça e paz!!! Se desejar, passa lá no blog, que postei parte de um simples trabalho de teologia quando ainda era seminarista, e nestes dias achei...
Carlos
Obrigada por me visitar e add meu blog.
Assim consequentemente me deu a oportunidade de chegar aqui e aprender um pouco mais.
Estou retribuindo a gentileza!
Sou nova convertida e eternamente apaixonada por Jesus.
Ainda tenho muito o que estudar e aprender, mas de uma coisa tenho certeza tudo é uma questão de fé.
Fica na paz meu irmão.
Franklin..proposta aceita!
60% é meu e 40% seu, ok! rsrs
paz mano
Beth, valeu pela visita, seu blog é muito bom!
Pr Linaldo, vou dar uma passada lá..abçs
Aprecio a teologia de Barth, ou melhor, o rumo que ele deu a teologia da sua época. Ele se colocou no meio de um fogo cruzado. De um lado os liberais extremados, de outro um emergente fundamentalismo. Graças a sua postura equilibrada estamos hoje, com exceções é claro, livres dos extremismos que tantos males produziu para a igreja cristã.
Um abraço!
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